Confira entrevista da Coluna com o titular da Secretaria de Estado da Fazenda Renato Lacerda:
Como 2017 está se encerrando em Santa Catarina?
Estamos terminando o ano com algumas dificuldades. Não seria diferente, pois estamos no final de grave crise de três a quatro anos. A maioria dos Estados tem sérios problemas. Estamos encerrando de forma positiva, com os salários dos servidores em dia e até com antecipação do salários de dezembro e do 13°.
Expectativas para 2018?
Temos que aumentar os investimentos na saúde em R$ 240 milhões por determinação da Constituição do Estado. Temos que administrar isto com o controle do teto de gastos, definido pela legislação nacional.
Previsão de reajuste salarial do funcionalismo?
Temos dificuldades de conceder reajuste salarial no ano que vem, pelo teto de gastos, que é o controle da inflação. Acredito que haja alguma intervenção pontual, com recuperação para algumas categorias. Mas reajuste linear para todos os servidores é muito difícil.
Em que setores a receita cresceu mais em Santa Catarina este ano?
Algumas setores responderam muito bem, acima de 10%, como o automotivo, o têxtil, bebidas e indústrias em geral. Outras deverão responder bem melhor em 2018 por todos os indicadores.
Aumento da Previdência continua sendo a maior preocupação da Fazenda?
A Previdência em todos os Estados e na União é a maior preocupação e o principal problema. Com a intervenção feita aqui em 2015 o dilema ficou mais fácil de ser enfrentado.
O que o senhor constatou na primeira reunião do Confaz?
É aquilo que está na mídia com mais realismo e contundência. Há Estados que sofrem mais e que continuam com dificuldades de pagar salários. Alguns já mostram recuperação da arrecadação. O cenário em geral mostra que SC está em situação bem melhor do que a grande maioria.
Qual a melhor notícia que o senhor celebrou este ano?
A melhor notícia, sem dúvida, foi dada esta semana: os salários em dia, 13º garantido. São 155 mil famílias que terão os salários em dia. Não poderia haver melhor notícia para as festas de fim de ano.
Via DC – Coluna Moacir Pereira