O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar os contratos de aluguel, registrou, no segundo decêndio  de janeiro, variação de 0,55%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,65%. Os dados foram divulgados hoje, dia 19, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Entre os indicadores que compõem o IGP-M está o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apresentou variação de 0,37%, no segundo decêndio de janeiro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,71%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 1,07% para 1,26%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,20% para 10,47%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,80%, em dezembro, para 0,36%, em janeiro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,63% para 0,23%. O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,69%. No mês anterior, a taxa foi de 0,17%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (9,51% para -0,25%),bovinos (3,57% para 0,56%) e laranja (1,75% para -8,07%). Em sentido oposto, destacam-se: suínos(-9,57% para 0,82%), mandioca (aipim) (1,19% para 6,81%) e aves (-2,57% para -0,99%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é usado para cálculo do IGP-M, registrou variação de 1,06%, no segundo decêndio de janeiro, ante 0,66%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupoAlimentação (0,64% para 1,49%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,07% para 11,74%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos: Habitação (0,67% para 1,37%); Transportes (0,76% para 1,04%); Despesas Diversas (0,15% para 0,76%); e Comunicação (0,44% para 0,50%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial(2,54% para 6,86%), tarifa de ônibus urbano (-0,20% para 3,34%), cigarros (-0,07% para 1,27%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,40% para 1,51%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,31%); Vestuário (0,42% para 0,05%); e Educação, Leitura e Recreação (1,19% para 1,04%).  Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,06% para -0,23%), roupas (0,44% para -0,03%) e passagem aérea (27,33% para -7,89%), respectivamente.

O outro indicador que compõem o IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este presentou, na segunda apuração de janeiro, variação de 0,46%. No mês anterior, a taxa foi de 0,28%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa foi de 0,29%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,46%. No mês anterior, este índice variou 0,28%.

A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

 

Via FGV/Ibre