Estado alcançou crescimento de 4,3% em maio frente ao mesmo mês de 2023, a terceira maior alta do país
A economia de Santa Catarina demonstrou um crescimento robusto no período de janeiro a maio de 2024, superando a média nacional, segundo dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBCR-SC). Enquanto o estado registrou um aumento acumulado de 4,1%, o Brasil como um todo cresceu 2% no mesmo intervalo. Especificamente em maio, Santa Catarina alcançou um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo mês de 2023, marcando a terceira maior alta entre os estados brasileiros. Por outro lado, em um comparativo mensal com ajuste sazonal, houve um recuo de 1,1% em maio frente a abril, enquanto o Brasil apresentou um leve aumento de 0,2%. As informações são da colunista Estela Benetti, do NSC.
Dentre os setores que impulsionaram o crescimento catarinense, o comércio e a indústria se destacaram com expressivas altas. Em maio, o comércio cresceu 9,8%, enquanto a indústria avançou 5,8%, comparado ao mesmo mês do ano anterior. A metalurgia foi o setor industrial com o maior crescimento, registrando um aumento de 28,2%, impulsionado principalmente pela produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço. Esses produtos são amplamente utilizados na construção civil, no setor automotivo e na fabricação de máquinas. Além disso, o setor de equipamentos e materiais elétricos também se destacou, com aumento significativo nas exportações, principalmente para a Alemanha e Estados Unidos.
O setor de serviços em Santa Catarina apresentou um crescimento de 0,7% em maio em relação ao ano anterior, com os serviços destinados às famílias crescendo 6%. Outros serviços aumentaram 3,8% e os de informação e comunicação subiram 0,6%. Ainda que modesto, o crescimento do setor de serviços foi influenciado pela redução da taxa Selic, que facilitou o acesso ao crédito tanto para empresas quanto consumidores, fortalecendo o comércio e a indústria local. A análise é fornecida pelo Observatório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), que continua monitorando os impactos das condições econômicas no desenvolvimento estadual.
Via Visor Notícias