Refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos não terão aumento. Presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues, se reuniu com Mantega.

O governo federal desistiu de subir a tributação das chamadas bebidas frias, que englobam cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos, neste ano, informou o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília.
“Não vai ter aumento da cerveja e refrigerantes neste ano. Haverá uma pequena correção da tabela [sobre a qual incide a tributação das bebidas frias] no início de outurbro, mas é muito pouco, ilusória”, declarou Fernando Rodrigues de Bairros, acrescentando que não haverá impacto desta correção nos preços dos produtos ao consumidor. O Ministério da Fazenda ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Em maio deste ano, Mantega, anunciou que o aumento do imposto incidente sobre as chamadas bebidas frias foi adiado por três meses, mas que, a partir de setembro, ele seria implementado de forma “escalonada” (parcelada). Naquele momento, o ministro declarou que havia uma preocupaçao do governo com a inflação e, também, em manter os preços das bebidas sem aumento durante a Copa do Mundo – que terminou em meados de julho.
Antes da decisão do ministro Mantega de não subir a tributação da cerveja antes da Copa do Mundo, o governo chegou a anunciar, em abril deste ano, o aumento – que poderia impactar o preço das cervejas e refrigerantes. No fim de abril, a Receita Federal informou que o aumento nos tributos sobre as bebidas frias aconteria a partir de junho, mas depois o governo recuou desta decisão.

Via G1 Economia