O Próximo governo enfrentará o desafio de pagar aumento no Auxílio Brasil sem estourar o Teto de Gastos. A avaliação é da Instituição Fiscal Independente do Senado, que diz que a saída poderá ser reduzir despesas em outras áreas ou alterar as próprias regras do Teto.

O Próximo governo enfrentará o desafio de pagar aumento no Auxílio Brasil sem estourar o Teto de Gastos. A avaliação é da Instituição Fiscal Independente do Senado, que diz que a saída poderá ser reduzir despesas em outras áreas ou alterar as próprias regras do Teto.

A diretora da Instituição Fiscal Independente, Vilma da Conceição, trabalha com uma previsão de crescimento econômico de 2,6% para este ano e de 0,6% em 2023. Se houver um pacote de estímulo para o consumo, com desonerações e outras medidas, o PIB poderá aumentar 1%. Número ainda insuficiente, explicou Vilma, para ficar dentro do Teto de gastos.

Se o benefício do Auxílio Brasil for pago no mesmo montante pago neste ano no próximo exercício. Respeitando o teto de gastos a gente teria que necessariamente cortar despesas em outras áreas. Isso poderia provocar problemas na máquina pública, shutdown da máquina pública.

Vilma da Conceição lembrou que o teto de gastos já sofreu diversas modificações desde a sua criação, em 2016. Para não comprometer o funcionamento da máquina pública e garantir o auxílio de 600 reais, o governo teria que promover, mais uma vez, mudanças no arcabouço das regras fiscais. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

Via Senado