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Construção, alimentos e bebidas, e produtos químicos e plásticos foram os setores que mais geraram empregos

A indústria de transformação catarinense gerou 16.183 novos empregos entre janeiro e novembro de 2023, o terceiro maior número de contratações no período, atrás somente de São Paulo e Minas Gerais. De acordo com a análise do Observatório FIESC, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, esse resultado está associado ao elevado nível de consumo das famílias, que estimulou setores catarinenses ligados ao segmento.

Entre os destaques da indústria, a construção liderou a geração de empregos no Estado no acumulado do ano, com 11.245 novas vagas. O setor foi impulsionado pelos serviços de acabamentos de obras, principalmente nas atividades de instalações hidráulicas e sanitárias, como também nas obras de infraestrutura, a exemplo da construção de redes de abastecimento de água e esgoto, e da montagem de estruturas metálicas.

O encadeamento da construção com outros setores da indústria estimulou também segmentos como o de produtos de metal, especialmente a fabricação de estruturas metálicas, e o de produtos plásticos, na produção de tubos e acessórios para construção.

A indústria alimentícia ocupou a segunda posição, com 5.673 novos empregos. A fabricação de laticínios, por exemplo, teve saldo positivo de 443 vagas no acumulado do ano, valor quatro vezes maior que no mesmo período em 2022. Nesse mesmo contexto, destaca-se também a atividade de fabricação de bebidas não alcoólicas, com 230 novos postos de trabalho.

Salto da indústria de produtos químicos e plásticos

Já a indústria de produtos químicos e plásticos saiu da nona colocação para a terceira na geração de empregos até novembro de 2023, também estimulada pelo consumo das famílias. O setor aumentou em 7% seu número de trabalhadores em relação a dezembro de 2022.

— No setor de produtos plásticos, destacam-se as contratações na produção de embalagens e artefatos de usos diversos. Na indústria química, houve aumento de 22,7% no total de trabalhadores na atividade de fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal — destaca o economista do Observatório FIESC, Marcelo de Albuquerque.

Via NSCTotal