A eleição do presidente Jair Bolsonaro já produz mudanças na economia catarinense, vista na perspectiva de novos investimentos que os empresários da indústria, do comércio e da agricultura estão anunciando para os próximos anos.

A reunião mensal da diretoria e conselho da Fiesc foi marcada por excelentes notícias, todas elas sobre os números positivos da economia, a segurança que se criou no setor produtivo com o novo governo e as perspectivas de ampliação e modernização das empresas. O que vai gerar mais empregos e melhorar a arrecadação do Estado, União e municípios.

O grupo AcelorMittal Vega, com sede em São Francisco do Sul, por exemplo, aprovou aplicação de R$ 330 milhões para ampliação e novos equipamentos. A empresa aposta no crescimento do setor automotivo. O grupo tem várias indústrias espalhadas pelo mundo e investe anualmente US$ 280 milhões em pesquisa. E conta com 1,4 mil pesquisadores permanentes.

O empresário Júlio Tedesco havia anunciado para o novo ano investimentos de R$ 300 milhões, sendo R$ 150 milhões na construção de uma pequena central hidrelétrica (PCH) entre Timbó Grande e Irineópolis, no Planalto Norte catarinense e outros R$ 150 milhões na geração de vapor e energia da indústria de papel em Caçador, atualmente a recordista mundial na fabricação de sacos de cimento. A região de Timbó Grande é uma das de mais baixo IDH de Santa Catarina.

O presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, relatou também as visitas que realizou em várias empresas do Oeste. Todas reclamaram das carências de infraestrutura, mas continuam apostando no futuro, com novos e milionários investimentos.

Via NSCTotal – Coluna Moacir Pereira