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Setores econômicos consideraram oportunas a maioria das missões, alinhadas com o que o mundo desenvolvido vem fazendo para avançar na neoindustrialização

A nova política industrial para o período de 2024 até 2033, anunciada pelo presidente Luíz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin na última segunda-feira (22), traz seis “missões” prioritárias para impulsionar o setor. Uma parte é promissora, mas outra acende o sinal de alerta porque, se de um lado incentiva a inovação, de outro propõe ajuda a setores ainda não competitivos, que podem fracassar.

A lista inclui: missão 1, cadeias agroindustriais sustentáveis; missão 2, inovação para saúde; missão 3, infraestrutura e moradia; missão 4, transformação digital; missão 5, transição energética; e missão 6, tecnologia para defesa.

Setores econômicos consideraram oportunas a maioria das missões, alinhadas com o que o mundo desenvolvido vem fazendo para avançar na neoindustrialização, que consiste em produzir com inovação, sustentabilidade, responsabilidade social e integração internacional. Mas entre os problemas estão sociedade em empresas privadas e falta de atenção às exportações.

A lista inclui: missão 1, cadeias agroindustriais sustentáveis; missão 2, inovação para saúde; missão 3, infraestrutura e moradia; missão 4, transformação digital; missão 5, transição energética; e missão 6, tecnologia para defesa.

Setores econômicos consideraram oportunas a maioria das missões, alinhadas com o que o mundo desenvolvido vem fazendo para avançar na neoindustrialização, que consiste em produzir com inovação, sustentabilidade, responsabilidade social e integração internacional. Mas entre os problemas estão sociedade em empresas privadas e falta de atenção às exportações.

O mercado financeiro não gostou de o governo ter anunciado que investirá R$ 300 bilhões nessa política. Alertou que uma das principais razões do atraso da indústria do país é o déficit fiscal: altos gastos do setor público resultam em juros e inflação altos, que sufocam a economia. Dos recursos anunciados, R$ 271 bilhões serão empréstimos a juros subsidiados, R$ 21 bilhões serão recursos não reembolsáveis e R$ 8 bilhões para compra de ações de empresas via BNDES.

A redução de juros pode ser positiva se forem projetos empresariais privados competitivos no Brasil e no mundo. Recursos não reembolsáveis deveriam ter foco em soluções inovadoras ao mercado, e a aquisição de ações via BNDES é erro que não deveria ser repetido.

O país precisa evitar erros como recentes investimentos bilionários para produzir plataformas de petróleo e navios, que não deram certo, ou para incentivar setores que poderiam andar com as próprias pernas.

Para Santa Catarina, a maioria dessas políticas é convergente com o que o parque fabril do Estado, um dos mais competitivos do Brasil, já faz com êxito. Prova disso é a forte participação da indústria catarinense nos mercados interno e externo.

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, diz que o plano contém medidas muito boas para a indústria brasileira e, principalmente, à indústria catarinense. De fato, diversos setores da indústria de SC estão preparados e poderão avançar com apoio da Nova Indústria Brasil.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti