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Estudo PNAD Covid 19, feito pelo IBGE em agosto, e divulgado nesta quinta-feira (24), revela dados de performance econômica de Santa Catarina, em meio à pandemia do novo coronavírus. Há 305 mil catarinenses desocupados, o que representa percentual de 8,2% da população economicamente ativa. O dado é menor do que em julho (8,4%), mas bem mais elevado do que antes do surgimento da doença: 5,8%.

Alguns números apontam para a excelência de Santa Catarina: somente um de cada cinco catarinenses trabalha na informalidade: 21%. É o menor índice do país, porém somam 619 mil trabalhadores nessa situação no nosso Estado. O estudo também diz que o rendimento médio dos trabalhadores catarinenses é de R$ 2.294,00 , o quinto maior do país.

Outra informação positiva é que SC tem a maior média de horas trabalhadas no país: 36,4 horas por semana. Também importante é a informação de que caiu de 4,4%, em julho, para 3,4%, em agosto, o percentual de catarinenses afastados do trabalho em razão da pandemia e do distanciamento social. No caso, somos o terceiro Estado com melhor índice neste quesito.

O levantamento do IBGE ainda constatou forte queda no total de pessoas que deixaram de procurar trabalho em razão da pandemia: o percentual era de 23% em julho e caiu para 9% no mês passado.

A pesquisa também sugere que aumentou, de julho para agosto, em 42 mil, o número de do total de catarinenses sem plano de saúde, justamente no momento crítico da Covid-19. Naturalmente isso é efeito do desemprego e da incapacidade das pessoas em continuar pagando pelo plano.

Até agosto, 524 mil pessoas já tinham testado positivo para Covid-19: o equivalente a 7,2% da população. A pesquisa também informa que há 790 mil domicílios no Estado com pelo menos uma pessoa com mais de 60 anos. Isso significa acréscimo de 6 mil a mais nessa condição, de julho para agosto.

Via NSCTotal – Coluna Claudio Loetz