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De cada 10 nascidos no Estado, sete são de mães catarinenses

As estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas pelo IBGE esta semana, mostram que Santa Catarina liderou o número de nascimentos no Brasil em 2022, com crescimento de 2%. Outra informação de destaque é que apenas 65,2% das crianças que nasceram em Santa Catarina naquele ano tinham mães catarinenses. As demais tiveram mães de outros estados ou países.

A principal causa desse quadro é a migração ao Estado em busca de empregos porque há mais de 10 anos Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do Brasil e ficou conhecida como “terra do emprego”. A imigranção, com a vinda de pessoas de outros países, também imapcta mais. Outros atrativos de moradores para SC são as belezas naturais e a segurança, por ser o Estado mais seguro do país.

No total em 2022, Santa Catarina teve 98.187 nascidos vivos, 1.960 a mais do que no ano anterior. Do total, 64.035, isto é 65,2% tiveram mães catarinenses. Segundo o IBGE, a proporção de nascidos de mães catarinenses caiu 9,1 ponto percentual em oito anos.

Depois de SC, em segundo lugar vieram os nascidos de mães do Paraná, que responderam por 9,4% do total. Depois, vieram as mães do Rio Grande do Sul, com 7,9%, São Paulo com 3,1% e o Pará com 2,2%.

Ainda segundo o IBGE, a proporção de nascidos em 2022 de mães vindas da Região Sul caiu de 84,1% para 82,5%. Ao mesmo tempo, cresceu o número de mães vindas do Norte, de 2,4% para 3,3%; do Nordeste, de 4,7% para 5,3%; e do Sudeste de 4,2% para 4,4%.

Também chamou a atenção o crescimento de 5,3% de nascidos de mães estrangeiras frente ao ano anterior. Foram 1.439 filhos de estrangeiras que representaram 1,5% do total de nascidos em SC em 2022. São migrantes vindas da Venezuela, Haiti e outros países.

Além de Santa Catarina, apenas o Mato Grosso teve crescimento de nascimentos em 2022, de 1,8%. Os demais estados tiveram queda. Em média, o Brasil teve uma retração de 3,5% no número de nascidos vivos em 2022.

Estado mais populoso, São Paulo teve queda de -2,0%. As maiores retrações no total de nascimentos foram na Paraíba (-9,9%) e o Maranhão (-8,5%).

Via NSCTotal – coluna Estela Benetti