Cofundador da Microsoft pede mais impostos sobre imóveis e lucros para que haja maior equivalência em relação ao que é descontado da renda do trabalhador

Bill Gates, cofundador da Microsoft, começou a última década com um patrimônio superior a US$ 50 bilhões e prometendo doar a fortuna para instituições de caridade.

No final da década, Gates havia doado bilhões de dólares para combater a pobreza, melhorar a assistência médica e a educação. Mas a fortuna do empresário mais do que dobrou durante o período, resultado da valorização das ações e de políticas tributárias favoráveis.

Bill Gates, cofundador da Microsoft, começou a última década com um patrimônio superior a US$ 50 bilhões e prometendo doar a fortuna para instituições de caridade.

No final da década, Gates havia doado bilhões de dólares para combater a pobreza, melhorar a assistência médica e a educação. Mas a fortuna do empresário mais do que dobrou durante o período, resultado da valorização das ações e de políticas tributárias favoráveis.

“Fui desproporcionalmente recompensado pelo trabalho que fiz – enquanto muitos outros que trabalham tão duro quanto enfrentam dificuldades para sobreviver”, escreveu. “É por isso que sou a favor de um sistema tributário no qual, se você tiver mais dinheiro, paga uma porcentagem maior de impostos. E acho que os ricos devem pagar mais do que atualmente, e isso inclui Melinda e eu.”

Gates, 64 anos, possui patrimônio líquido de US$ 113,7 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários Bloomberg, um ranking com as 500 pessoas mais ricas do mundo.

Em evento em novembro, Gates manifestou cautela em relação ao imposto sobre fortunas proposto pelos candidatos presidenciais Elizabeth Warren e Bernie Sanders. Em seu blog, Gates disse que não se posicionará sobre as várias propostas que estão sendo debatidas durante a campanha presidencial dos EUA.

“Mas acredito que podemos tornar nosso sistema mais justo sem sacrificar o incentivo à inovação”, disse. “Os americanos que estão no topo do 1% podem pagar muito mais antes de parar de trabalhar ou criar empregos. Na década de 1970, quando Paul Allen e eu estávamos iniciando a Microsoft, as taxas marginais eram quase o dobro do imposto atual hoje. Isso não nos desincentivou a construir uma grande empresa.”

Via Exame