A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad) do segundo trimestre do ano, divulgada ontem pelo IBGE, confirma a posição número um de Santa Catarina quando o assunto é emprego, em função da diversificada economia estadual, e mostra a situação crítica do país.

Consequência dos dois anos de recessão e outros problemas econômicos, o desemprego evidencia como as políticas econômicas erradas prejudicam os trabalhadores, especialmente os mais pobres. Por isso se espera que os postulantes à Presidência da República e ao governo do Estado façam propostas que motivem investimentos e geração de novas vagas de forma consistente.

No segundo trimestre do ano, SC repetiu o primeiro e manteve taxa de desemprego de 6,5%, a menor do país, enquanto a média nacional ficou em 12,4%. Também teve a mais baixa taxa de subocupação com 2,5%, a menor de subutilização da força de trabalho, 10,9%, e 0,7% de pessoas desalentadas. No país, a subocupação ficou em 7,1%, a subutilização total 24,6% e os desalentados, 4,4%. Assusta a situação de Estados mais pobres, como o Amapá, com desemprego de 21,3%, Alagoas 17,3%, Pernambuco 16,9% e Bahia, 16,5%. 

Os eleitores precisam ficar atentos aos programas de governo que abram caminhos para o emprego. Esses programas devem prever ajuste nas contas públicas com reforma da Previdência e reforma tributária, redução nos gastos públicos, melhoria do ambiente de negócios com menos burocracia, investimentos urgentes e elevados em infraestrutura e melhoria na educação básica e na saúde. Além de prever em seus programas, devem cumprir essas promessas.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti