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Por Guilherme Pedrinha

 

O dia 18 de agosto começou com um bom motivo para reflexão, no auditório da UNB – Universidade de Brasília, em torno da Dívida Pública brasileira. Um auditório lotado obrigou a organização a preparar na área externa um ambiente que possibilitasse que todos pudessem assistir ao Seminário Regional  “A corrupção  e o Sistema da Divida”.

A FENAFISCO se fez presente, pelo diretor de assuntos parlamentares e relações institucionais, Guilherme Pedrinha, que acompanhou, atentamente, o desenrolar das palestras proferidas por Maria Lucia Fattorelli e Ramon Prestes Bentivenha, os quais, fizeram uma radiografia dos números da Dívida brasileira e das barreiras enfrentadas para o aclaramento do Sistema, junto aos poderes da República.

Essa dificuldade é que os leva, ao final, a conclamar pela participação e pela pressão cidadã, no sentido de que torne, de uma vez, transparente um processo nebuloso e, até mesmo, indefensável enquanto prejudicial à nação e aos interesses do bem estar social.

Também apresentaram as suas opiniões especialistas, como Eugenia Lacerda, Carlos Lima, Francisco Filippo, Alexandre Santos, Cleuza Faustino, Rosa Maria Jorge e Décio Bruno Lopes – sobre os impactos do endividamento sobre os direitos sociais ao trabalho, moradia, previdência, saúde, educação e sobre as privatizações. A coordenação dos trabalhos foi feita pelo professor Carlos Eduardo Vidigal, do Departamento de História da UnB.

 

Para assistir as palestras, click no link : https://youtu.be/yUpVQu9WHyQ  .

 

Uma UNB em greve recebeu as centenas de estudantes, servidores e representantes de  entidades várias, ávidos para conhecerem os fundamentos e implicações da brutal divida publica nacional.

Afinal, o quê e a quem devemos?  Estarão corretos os números dos governos? Como a corrupção impacta esse Sistema? O que explica tal divida, no país que é o quarto, no  ranking dos depositários em paraísos fiscais, enquanto os serviços  públicos  brasileiros se veem dilapidados e desvalorizados. Por outro  lado, a reforma tributária almejada, que tribute as grandes fortunas e  atinja os astronômicos. Lucros do sistema financeiro fica em segundo  plano, alimentada pela insana e corrupta ciranda do poder. E para o  povo, sobra uma economia encolhida, com PIB pífio, sujeita a um ajuste  fiscal de faz de conta, tentando se impor, em um quadro de plena instabilidade, política  e social.

 

O poder financeiro não aposta em área caótica. E  lá se vão as reservas do país. Necessária e urgente a auditagem deste  cenário. Necessária, pela transparência que ares publicae tem que ter. Urgente, pela estagnação que assola o país. Vamos nos inteirar e discutir essas questões? Elas dizem respeito a todos nos que, ao  final, pagamos a conta.

A Fenafisco é parceira da Auditoria Cidadã da  Divida, nesta “cruzada” para a qual, você é, agora, convocado.

 

Via Fenafisco