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Mesmo com boa parte da população ainda em isolamento para se proteger do novo coronavírus, a economia catarinense está se recuperando bem e, até agora, apresenta uma retomada com curva em “V”, mais consistente. É isso que sinalizam dados econômicos divulgados desde o início deste mês.

Um dos principais indicadores foi o crescimento da arrecadação geral do Estado em julho, que cresceu 8% frente a julho de 2019 e chegou a R$ 2,3 bilhões. Entre os destaques da arrecadação ficaram as redes de varejo, que cresceram 70,4% e materiais de construção, 50,4%. Outros importantes setores acompanhados de perto pelo governo também cresceram.

Comércio de SC cresce 2,8% em junho e supera perdas do semestre

Destaque também para as vendas gerais do comércio, que superaram as perdas da crise em junho. Cresceram 2,8% frente a maio na série com ajuste sazonal e, no semestre, tiveram alta de 2%. A produção industrial cresceu 9,1% em junho frente a maio. Embora ainda não tenha superado as perdas, a indústria teve uma boa recuperação. O setor de serviços, que é o que mais pesa no PIB do Estado, teve alta de 3,6% e junho na comparação com o mês anterior, mas no semestre ainda acumula perda de 8,6%.

Os bons números catarinenses estão ligados à diversidade econômica do Estado e ao fato de o setor público ter liberado atividades para a maioria dos setores econômicos. Além disso, o  auxílio emergencial também ajudou. Como as restrições à economia não são gerais em função do novo coronavírus, se ocorrerem quedas na atividade econômica, não serão tão profundas como em março e abril deste ano.

Eventos em 2021

Um dos setores mais duramente afetados pela necessidade de distanciamento social é o de eventos com a presença do público. Por isso, a Oktoberfest e o RD Summit foram suspensos e a Expogestão será online na segunda quinzena em outubro. Já os organizadores do Festival Brasileiro da Cerveja acreditam que o evento vai acontecer em março de 2021 e iniciaram as vendas de estandes na quinta-feira.

Coronavírus

Como o novo coronavírus está em quase todo o mundo, não surpreende a presença de traços do vírus em peixes do Equador e em carne de aves do Brasil, como encontraram os chineses. Mais detalhes estão sendo apurados, mas os produtores de alimentos precisam seguir as normas rígidas de controle e os consumidores devem higienizar os alimentos e cozinhar, quando essa for a forma de consumo.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti