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Brasília (DF) 19/04/2023 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhado da primeira-dama Janja Lula da Silva e de vários ministros, participa da cerimônia de posse do Conselho de Participação Social e do lançamento do processo de elaboração do Plano Plurianual Participativo (PPA Participativo) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Ministra do Planejamento e Orçamento também avaliou que não há problema em se promulgar novas regras de tributação de maneira fatiada, desde que seja aprovada este ano

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira (12) que se muitas exceções forem feitas a diferentes setores no projeto de reforma tributária ela se tornará “neutra” em impacto no Produto Interno Bruto (PIB) e será necessário uma alíquota única alta.

“Se nós aumentarmos demais as exceções, no que se refere ao crescimento do PIB, ela (reforma tributária) se torna neutra… e você vai ter que provavelmente aumentar mais a alíquota a ser cobrada”, disse Tebet em entrevista à GloboNews.

A ministra afirmou ainda que o Senado “terá o tempo dele” para construir um bom texto para a reforma tributária, que já foi aprovada pela Câmara na semana passada, e disse que o governo está muito otimista em relação à votação da proposta na Casa.

Tebet também avaliou que não há problema em se promulgar a reforma tributária de maneira fatiada, desde que seja aprovada este ano.

“Votar a reforma de forma fatiada é o pior dos mundos. Mas não há problema em promulgar a reforma de forma fatiada. Não temos pressa, mas o importante é que a tributária seja promulgada neste ano”, afirmou na entrevista.

Na entrevista, a ministra também voltou a dizer que acredita que o Banco Central começará a cortar a taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano, em breve. “Não tem sentido não falar da redução da taxa de juros no Brasil este ano.”

Via CNN Brasil