O volume de exportações de Joinville ao exterior alcançou a cifra de US$ 442,8 milhões entre janeiro e maio deste ano. O valor é 3,89% superior ao registrado nos cinco primeiros meses do ano passado, quando atingiu US$ 426,2 milhões no período. Apesar da alta, o crescimento das importações teve salto ainda maior: 38,35%. Até maio deste ano, foram importados US$ 885,9 milhões, frente a US$ 640,4 milhões no comparativo com os mesmos meses em 2017. A diferença aponta para um saldo negativo na balança comercial do município de US$ 443,1 milhões neste ano.

O destaque fica por conta do embarque de produtos manufaturados, na base de US$ 434 milhões.

Dentre os produtos, motores (38%), bombas e compressores de ar e exaustores (27%) representam mais da metade do total exportado. O cobre afinado e as ligas de cobre foram os mais importados (8%).

Os principais mercados compradores dos produtos joinvilenses no ano são os Estados Unidos (28%) e o México (15%). Já os principais fornecedores vêm da China (37%) e do Chile (9%). O levantamento pertence ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

 

Crédito para sustentabilidade 

Com o objetivo de incentivar os brasileiros a investirem mais em sustentabilidade, geração de energia limpa e economia de eletricidade, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) flexibilizou o Programa Fundo Clima, permitindo que pessoas físicas também financiem pela instituição a instalação de sistemas de geração de energia e aquecimento. Segundo o banco, dentro do subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes, pessoas terão acesso a financiamentos para a instalação de sistemas de aquecimento solar e de cogeração, incluindo placas fotovoltaicas, aerogeradores, usinas de biogás e os equipamentos para as instalações.

Entre as vantagens está o baixo custo dos recursos para investir. Pelo Fundo Clima, dá para financiar 80% dos itens por 4,03% ao ano, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com renda de até R$ 90 milhões. Para quem tem renda acima desse valor, o custo final será de 4,55% ao ano. É possível obter prazo de carência de três meses a dois anos e o período máximo de financiamento é de 144 meses. O programa permitirá adesão até 28 de dezembro. Cada empresa ou pessoa interessada pode obter até R$ 30 milhões por ano para financiar.

Com essa decisão do BNDES, ampliam-se as oportunidades de investimentos em energia limpa e há pressão para a redução de custos. Para Santa Catarina, é especialmente positivo porque o governo do Estado está viabilizando junto ao Confaz a suspensão de ICMS para minigeração e microgeração distribuída.

Ao justificar a mudança na regra, o BNDES argumenta que a implantação de sistemas de geração de energia solar permitirá aos consumidores reduzirem gastos com contas de luz e quem tiver excedente poderá fornecer à concessionária de energia da sua região. Esse modelo também reduz riscos de apagões porque são diversos fornecedores espalhados.

Os recursos do Fundo Clima também podem ser usados em projetos de mobilidade urbana, cidades sustentáveis, resíduos sólidos, energias limpas, máquinas e equipamentos mais eficientes.

 Via NSCTotal – Coluna Claudio Loetz