navio

Estudo publicado pela Fiesc conta que entre 1997 e 2018, o total das exportações catarinenses para a Argentina cresceu 58,8%, passando de US$ 342 milhões para US$ 544 milhões, configurando-se como terceiro principal parceiro comercial de Santa Catarina. Mas a participação da Argentina na pauta exportadora catarinense é decrescente, passando de 12,2%, na década de 90, para 6,1% no ano passado.

Joinville é o maior polo exportador catarinense para a Argentina, com 14% do total, influenciado pelas exportações de bens de capital (máquinas e equipamentos) e por produtos da indústria metalmecânica. São Francisco do Sul é o terceiro município com maior volume de exportação, com 10,2% do total do Estado. Otacílo Costa é a vice-líder, com 10,5%, e em quarto lugar aparece Itajaí, com 9,9% do total.

O mesmo cenário ocorre nas importações. Entre 1997 e 2018, as compras catarinenses originadas da Argentina passaram de US$ 222 milhões para US$ 1,3 bilhões, um expressivo crescimento de 486% no período. Entretanto, a participação das importações passou de 14,3%, em 1997, para 8,4%, em 2018. Mesmo com a queda, a Argentina ocupa a segunda posição como principal origem das importações catarinenses.

Rota asiática

Após reconquistar três serviços e dobrar os volumes de contêineres operados em 2018, a APM Terminals Itajaí anuncia mais uma rota de conexão com a Ásia, desta vez servida pelo armador Pacific International Lines (PIL).

O primeiro navio do serviço SSA (Sino South America) sairá do porto de Qingdao, na China, no dia 31 de janeiro, com descarga programada em Itajaí para 12 de março. Xanghai, Ningbo, Shekou e Singapura são outros portos asiáticos servidos pela rota. No total, são 11 navios disponibilizados, com capacidade entre 4,250 e 4,330 TEUs cada um.

Arrecadação

Em 2018, a arrecadação do governo do Estado de Santa Catarina foi 13% maior do que o apurado no ano anterior. Só com o ICMS, a receita foi de R$ 19,4 bilhões.

Via NSCTotal – Coluna Claudio Loetz