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Nesta segunda-feira, a Controladoria Geral do Estado (CGE) e a Secretaria de Integridade e Governança (SIG) dão entrevista coletiva para explicar o trabalho que vêm fazendo na vigilância das decisões de compras para o Estado enfrentar a pandemia. Essa comunicação é importante e necessária.

Faltam explicações sobre a aquisição superfaturada de 200 respiradores que motivou CPI na Assembleia Legislativa, derrubou o secretário de Saúde Helton Zeferino e conta com uma série de investigações.

Regras para aquisições, inclusive sem licitação, estavam estabelecidas, mas alguém ignorou as mesmas, tomou decisão rápida, assinou a compra dos equipamentos e pagou antecipadamente R$ 33 milhões no início de abril. O problema foi revelado pelo portal The Intercept Brasil dia 28 do mês passado. Se o governo tivesse tornado público antes, teria mais colaboração na busca de soluções. Agora, além de resolver esse problema, precisa informar o que está fazendo para isso não se repetir.

Em outro processo milionário, os trabalhos da Controladoria (CGE) e da Secretaria de Governança (SIG) funcionaram. Com isso, a pasta da Saúde conseguiu suspender compra superfaturada de equipamentos de proteção individual (EPIs), que custaria R$ 77 milhões.

Além de uma melhor comunicação nas compras, há tempos a pasta da Saúde é cobrada para fornecer informações sobre os critérios científicos que usa para liberar atividades em detrimento de isolamento social, numa fase que é preciso controlar o avanço exponencial da Covid-19. O que se espera é que a nova (o) titular da pasta cuide dessas informações que são estratégicas para a saúde da população catarinense. É preciso seguir orientações científicas.

Via NSCtotal – Coluna Estela Benetti