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O governo Jorginho está alinhado com a ideia central de um “Estado mínimo”, tão natural ao grupo político da vertente liberal. O conceito, na prática, significa tirar o setor público de todas as frentes onde a eficiência da iniciativa privada puder ser devidamente aplicada.

Assim, tendo essa premissa como base para agir, reduzir o tamanho do Estado faz sentido. Por consequência, faz sentido a fala do secretário Cleverson Siewert: “em relação a privatização de empresas e entes públicos, o entendimento e de que possibilidades podem ser, ao menos, analisadas e consideradas”.

Mas faz uma ressalva: “importante deixar claro que o governador Jorginho sempre destaca que não há nada que envolva Celesc ou Casan”.

Natural essa ressalva: o governador – nenhum governador, aliás – quer comprar briga com o poderoso lobby e força política dos sindicatos de servidores das duas companhias públicas mais importantes.

Cleverson, sempre cuidadoso com as palavras, expressa o raciocínio e, para não ferir ninguém, resume: “somos um governo não privatista; somos um governo que quer usar o capital privado a bem do mundo público, a bem da sociedade para fazer os negócios acontecerem”.

Ficou claro? Vamos aguardar os próximos capítulos e ver se haverá empresários interessados em alguma “fatia privatizável” do que hoje compõe a máquina pública do Estado de Santa Catarina.

Via Upiara Online – Coluna Claudio Loetz