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Por José Antônio Farenzena, presidente do Sindifisco – Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina

Alguns me chamam de cobrador de impostos. Mas sou muito mais do que isso. Sou um auditor fiscal. Eu trabalho para que seu concorrente pague o mesmo que você e não seja desleal com seu negócio. Por meio do meu trabalho, o dinheiro que é gerado pela movimentação econômica no Estado retorna aos cidadãos em forma de serviços públicos. Faz parte das minhas atribuições zelar para que aquela parte do seu dinheiro, que você entrega ao governo, seja bem aplicada. Também é meu dever orientá-lo para que você pague seus impostos de forma justa e correta, nem mais nem menos.
Esse texto em primeira pessoa é a voz do fisco estadual catarinense, representado por 373 auditores fiscais em atividade, responsáveis por monitorar, orientar e fiscalizar um universo de 302 mil empresas. Aqui em Santa Catarina, o fisco adotou há alguns anos uma postura muito menos punitiva e mais orientativa. As empresas catarinenses sabem que encontram no auditor fiscal um parceiro, que orienta e dialoga para garantir justiça tributária e segurança jurídica.
Dialogamos com a sociedade e atuamos para equilibrar a concorrência e, dessa forma, atrair novos investimentos para SC e fazer a roda da economia girar. Quanto mais harmônica for a relação entre fisco e contribuinte, melhor o retorno para a sociedade.
Os impostos existem para promover o bem comum e nosso dever é garantir o seu recolhimento. Mas é nosso dever também – como é de todo cidadão, fiscalizar a sua aplicação, inibindo a concorrência desleal, combatendo a sonegação fiscal e sua irmã gêmea, a corrupção, discutindo políticas tributárias inteligentes com cada setor. Dessa forma, estamos contribuindo para construir um Estado mais sólido, duradouro e justo.
Ouvir. Dialogar. Orientar. Construir coletivamente. Essas são as filosofias do fisco catarinense que eu, ao assumir a presidência do Sindifisco – Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina no dia de hoje, pretendo fortalecer. Se depender de nós, Santa Catarina vai bem.

Via Diário Catarinense – Edição de 30/04/2019