Empresários catarinenses saíram animados ontem após conhecerem com mais detalhes a proposta de reforma tributária que tramita no Congresso e foi apresentada na reunião do Conselho das Federações Empresariais (Cofem), na Fiesc, pelo relator do projeto na Câmara, Luiz Carlos Hauly. Entre as principais mudanças ela prevê o IVA, Imposto sobre Valor Agregado e um Imposto Seletivo Monofásico, continuidade do Imposto de Renda, do INSS e de tributos sobre a propriedade.

O ICMS, ISS, IPI, PIS, Cofins, Cide e Salário Educação serão extintos. Na foto, a partir da esquerda, Ary Rabaiolli (Fetrancesc), Alaor Tissot (Facisc), senador Paulo Bauer, Hauly, Côrte, José Zeferino Pedrozo (Faesc), Alcides Andrade (Fampesc), Fernando Wilrich (Fecomércio) e Paulo Polli Lobo, do Conselho Regional de Economia (Corecon-SC).

Para educação
A intenção é reduzir gradualmente a tributação sobre o consumo, que afeta as pessoas mais pobres, e elevar os impostos sobre quem tem mais renda. O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, avalia que a proposta simplifica a tributação brasileira e, na maioria dos casos, evita a cumulatividade. Mas o setor privado está atento, alertando sobre esse problema. Presidente do Movimento Santa Catarina pela Educação, Côrte sugeriu menos tributos para material escolar.

—  Em função da importância da educação, fizemos a sugestão de reduzir a carga tributária para material escolar. Hoje a tributação sobre uma caneta supera 45% e sopre um lápis, é maior de 35%  —  observou o presidente da Fiesc.

 

Via DC – Coluna Estela Benetti