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Secretário da Fazenda fez palestra para empresários de Joinville na noite desta segunda-feira (27)

Finanças públicas, produtividade, arrecadação tributária e previdência do Estado foram alguns dos temas abordados pelo Secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni,na Associação Empresarial de Joinville (Acij) na noite desta segunda-feira (27), em Joinville. Baseado no viés da sustentabilidade, Gavazzoni defendeu a união das estruturas públicas e privadas na quebra de paradigmas e na busca de soluções para superação da crise que afeta o Brasil e também Santa Catarina. “A crise vai passar. Já chegamos ao fundo do poço e estamos começando a sair dele. Esse ano são R$3 bilhões de execução em obras, prova de que o poder público pode fazer sua parte”, disse.

Segundo o secretário, o Estado ainda é equilibrado. As estruturas públicas até hoje vieram se sustentando no desenvolvimento econômico do país. Aqui no Estado, por exemplo, nós acostumamos a crescimentos de arrecadação de dois dígitos na ultima década. É importante relembrar que na área pública as receitas são cíclicas mas as despesas são permanentes e crescentes”, disse. Sobre os investimentos específicos para a região, Gavazzoni destacou o retorno de ICMS para as prefeituras. “Maior investimento aqui na região chama-se desoneração tributária. A atração de investimentos com programas de benefícios fiscais movimenta a economia e acaba retornando ao município”.

Em sua fala, Gavazzoni estimulou os empresários a aproveitar o momento de instabilidade para debater temas que dizem respeito a sustentabilidade, especialmente das estruturas públicas. “A previdência pública em Santa Catarina e a folha juntas consomem basicamente metade do que se arrecada. Hoje, não tem o que fazer a não ser trabalhar e torcer para que o Estado vá bem economicamente. Esse é um problema verdadeiro que precisa ser debatido por toda a sociedade”, disse.
João Martinelli, presidente da Acij, reforçou a questão dos benefícios concedidos aos servidores públicos na ativa, que acabam sendo automaticamente replicados aos inativos, tornando ainda mais grave o problema do déficit previdenciário.

Gavazzoni defendeu a quebra de paradigmas na área pública. “Muita coisa precisa mudar radicalmente. O Pacto por SC é um exemplo: os recursos recebidos esbarram na burocracia de tal forma, que não permitem que o rimo das obras cumpra o cronograma desejado”, disse.

 

Via SEFAZ/SC