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Joinville registrou em setembro saldo positivo de empregos, conforme o levantamento mensal do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A diferença entre a soma de admissões e o total de desligamentos foi de 2.955 vagas.

É o quarto mês seguido que a cidade registra saldo positivo, apesar da crise econômica causada pela pandemia. Com o resultado de setembro, o saldo acumulado do ano também passou a ser positivo, de 1.668 vagas.

Outro indicador positivo do mês de setembro é a sondagem industrial do Observatório Fiesc. O estudo revela que a intenção de investir para os próximos seis meses alcançou 73,2 pontos.

Este é o maior resultado da série histórica, iniciada em 2013. A pontuação está acima da média nacional, que no período registra 57,2 pontos, patamar inferior ao período anterior à crise.

— Os dois estudos confirmam em indicadores a percepção que empresários de diferentes setores vêm manifestando na Acij: a capacidade de reação do setor produtivo catarinense, mesmo durante a pandemia, com muita resiliência, disciplina e criatividade. Embora o momento ainda seja de cautela, estes números reforçam a confiança na retomada plena da economia — avalia o presidente Marco Antonio Corsini.

A exemplo do que ocorreu em junho, julho e agosto, Joinville voltou a apresentar saldo positivo em todos os principais pilares da sua economia – indústria, comércio, serviços e construção civil.

Outro aspecto positivo é que Santa Catarina também apresentou saldo positivo pelo quarto mês seguido. O resultado de 24.827 vagas é o melhor do Sul e o terceiro maior de todo o Brasil, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

E, no âmbito nacional, o resultado é positivo pelo terceiro mês seguido, com um saldo de 313.564 vagas.

— Vale sempre reforçar que estes números positivos servem como estímulo para continuarmos trabalhando para gerar cada vez mais emprego e renda, contribuindo para acelerar o círculo virtuoso da economia, afirma Corsini.

A entidade empresarial tem trabalhado em duas frentes para ajudar na recuperação do nível de emprego: uma com orientações e capacitações que ajudem os associados a superarem os desafios; outra com construção de pontes com as três esferas do poder público para criar condições sólidas para a retomada da economia.

Via NSCTotal – Coluna Claudio Loetz