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Em compensação venda de frango foi a menor do ano

As exportações de carne suína de Santa Catarina em novembro atingiram US$ 80,8 milhões, o que é o segundo melhor resultado da história, segundo o analista Alexandre Giehl, do Centro de Socieconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Cepa/Epagri). O recorde tinha sido em setembro deste ano, com US$ 81,6 milhões. O faturamento do mês foi 27,2 % superior a novembro do ano passado, quando foram vendidos US$ 63,6 milhões.

Em volume a exportação de novembro foi de 36,3 mil tonelada, apenas 1,3% a mais do que as 35,8 mil toneladas de novembro do ano passado. O que mostra que Santa Catarina está vendendo cortes mais valorizados e para mercados que pagam melhor, como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

No acumulado do ano Santa Catarina já exportou 373 mil toneladas, o que é 14,3% a mais do que nos primeiros onze meses do ano anterior. E já supera as 360 mil toneladas de todo 2018.

O faturamento de 2019, com US$ 766 milhões, também supera os 12 meses de 2018, que foram de US$ 653 milhões, e supera em 28,9% o volume de janeiro a novembro do ano passado.

– Mais uma vez o principal fator responsável por esses resultados foi o crescimento dos embarques para a China. Em novembro foram 19,8 mil toneladas, alta de 105,3% na comparação com novembro de 2018 e US$ 47,4 milhões, alta de 156% – disse Giehl.

Ele explicou que China e Hong Kong representam 59,4% do valor exportado por Santa Catarina.

Na carne de frango o acumulado do ano passou de 1,1 milhão de toneladas e US$ 2 bilhões, o que representa um acréscimo de 8,4% em valor e 4,6% em volume em relação ao ano passado.

Mas novembro teve queda de 25% em relação ao mesmo mês de 2018, com 82 mil toneladas e US$ 142 milhões.

Foi o pior mês do ano em quantidade, segundo Giehl. Em compensação a China aumentou suas compras em 29% em valor e 8% em volume em relação ao ano passado.

– Essa alta nas importações chinesas é uma sinalização importante, pois pode indicar a melhoria no cenário de exportações de frango nos próximos meses, caso aquele país mantenha esse ritmo de aquisições – avaliou Giehl.

Via Diário Catarinense