Novo presidente do Ciasc, Moisés Diersmann, tem o desafio de ampliar a digitalização de serviços do Estado
Na primeira reforma do executivo, o governador Jorginho Mello (PL) manteve o núcleo de secretários da equipe econômica, mas colocou nomes técnicos experientes em empresas estratégicas. O secretário de Administração Moisés Diersmann foi transferido para a presidência do Centro de Informática e Automação do Estado (Ciasc); e o diretor de Desestatização e Parcerias, o auditor fiscal Renato Lacerda, foi para a presidência da SCPar.
Diersmann, que foi coordenador da transição para o atual governo de SC, tem graduações na área de tecnologia ganhou projeção nacional por ter incluído no ensino fundamental o empreendedorismo na área de tecnologia quando foi prefeito de Luzerna, no Oeste de SC. Em função disso, a pequena cidade tem o maior número de startups em relação ao total de habitantes do país.
Em um ano como secretário de Administração do Estado, durante 2023, ele implantou um novo sistema de gestão de compras, que foi uma das principais missões que recebeu para esse período.
Ele assume o Ciasc com o desafio de unificar sistemas para melhorar os serviços digitais para a administração estadual, com conexões com municípios e o governo federal. Entre as prioridades está, também, o maior uso de inteligência artificial para dar agilidade e ampliar serviços aos cidadãos, reduzindo custos.
O novo presidente da SCPar, Renato Lacerda, chega com a experiência de atuar com desestatização e projetos de Parcerias Público-Privadas e de ter sido secretário de Estado da Fazenda de novembro de 2017 a fevereiro de 2018.
-O pedido pessoal do governador Jorginho Mello é consolidar a nova vocação da SCPar : a empresa vai apoiar o estado na execução das suas estratégias de desenvolvimento, visando atrair investimentos e negócios estratégicos, tanto em infraestrutura, por meio das PPPs e concessões, quanto investimentos produtivos, com atração de empresas – afirma Lacerda.
Na área de concessões o projeto principal do momento é leilão do Aeroporto de Jaguaruna na bolsa brasileira, a B3. No dia 01 de fevereiro deverão ser entregues as propostas e, se elas chegarem, a abertura dos envelopes será em 07 de fevereiro.
– Vamos tratar de investimentos de infraestrutura e investimentos produtivos. Quando a gente fala em investimento produtivo, eu estou falando da Invest. Estou falando sobre atração de empresas, novos negócios, de desenvolver setores econômicos, de tentar trazer empresas para desenvolver regiões – afirma o novo presidente da SCPar.
Segundo ele, as definições estratégicas são de governo e a SCPar vai assumir o papel de executora. Se a secretaria de Educação, por exemplo, decidir fazer escolas por PPPs, ela vai apresentar essa proposta ao comitê gestor e a SCPar vai desenvolver esse projeto.
Lacerda explica que todas as secretarias trabalham para ajudar o Estado atrair investimentos. A SCPar será um braço executivo mais perto da iniciativa privada para viabilizar os projetos.
Ela tem também atuação de hoding, sob a qual estão os portos de São Francisco do Sul e Imbituba. Como eles têm gestão própria, o presidente da SCPar está à frente do conselho e, nessa função, participa da definição de diretrizes.
Vale destacar que o estatuto social da SCPar informa que ela pode ter uma atuação ampla. Pode atuar na promoção e geração de investimentos no Estado, promover e executar programa de parcerias e investimentos, comprar e vender participações acionárias, e desenvolver e gerenciar projetos estratégicos.
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Esses projetos podem ser para promoção de investimentos em aeroportos, portos e rodovias, educação, saúde, segurança, turismo, empreendimentos imobiliários e habitacionais, geração e transmissão de energia, logística em todos os modais, parques tecnológicos, ciência e tecnologia e outros. Isso significa um grande leque de oportunidades, que se usado com eficácia, ajuda a aquecer a economia.
Via Ncs Total- Coluna Estela Benetti