O governo percebeu a urgência que a Reforma Tributária impõe e concluiu um novo pacote de medidas para mudar o complexo sistema tributário do país. O roteiro traçado pelo Ministério da Economia prevê o envio da reforma ao Congresso Nacional em quatro etapas, que devem se estender até meados de 2020.

A primeira fase, ainda em novembro, será um projeto de lei que unifica o PIS e a Cofins,incidentes sobre produtos e serviços. Depois, estão previstas a mudança no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados); alterações no Imposto de Renda; e a desoneração da folha de salários das empresas. Acerta o governo ao priorizar e agilizar o envio das propostas ao Congresso.

É primordial aproveitar a onda de otimismo e confiança que toma conta do país para fazer andar no Senado e na Câmara a Reforma Tributária, esta essencial para dinamização da atividade econômica. Deputados e senadores precisam entender o seu papel e não podem se omitir, como aconteceu no caso da segunda instância. A reforma não pode ser levada em banho-maria.

A reorganização da estrutura tributária é urgente e sua demora estabelece uma trava para o Brasil. A simplificação da carga tributária é extremamente bem-vinda. O Brasil ocupa os primeiros lugares nos rankings internacionais quando o assunto é complexidade do sistema tributário e o esforço dos brasileiros para cumprir todas as obrigações com o Fisco. Depois da aprovação da Reforma da Previdência, os ventos reformistas têm que continuar a soprar. O Brasil precisa avançar.

Via ND