Santa Catarina registrou em 2016 queda de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), resultado melhor do que a média nacional, que foi retração de -3,3%, segundo o levantamento das Contas Regionais divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE. Apesar de ter sofrido menos com a recessão, o Estado perdeu uma posição no ranking das maiores economias do país. Somou, em valores absolutos, R$ 256,66 bilhões, 4,1% do PIB nacional e ficou em sétimo lugar.

Foi superado pela Bahia, que também respondeu por 4,1% do total, mas teve um valor agregado um pouco maior, de R$ 258,65 bilhões e ficou na 6ª posição. SC também perdeu uma posição no PIB per capita. Nesse caso foi para o Mato Grosso. Em média, a renda dos catarinenses alcançou R$ 37.140 no ano, sendo a quinta maior do país. A do Mato Grosso ficou em R$ 37.462 no ano.  A unidade da federação com maior renda per capita, novamente, foi o Distrito Federal, com R$ 79.099, número 2,6 vezes maior do que a média nacional que ficou em R$ 30.441.  Os dados de 2016 deixam claro a dinâmica das economias estaduais daquele ano. Tanto a superação da Bahia no resultado geral quanto a do Mato Grosso no per capita não surpreendem. O primeiro é um Estado muito maior do que SC em população e o segundo tem a riqueza do agronegócio, setor que menos sofreu com a recessão. Mas o fato é que a economia de SC não acompanhou a sua expansão tradicional e outras tiveram resultados melhores. Como são pequenas diferenças, o Estado poderá voltar a essas posições anteriores com a retomada do crescimento e os outros não tiverem o mesmo ritmo.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti