Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre não surpreendeu. Veio com uma queda de 0,8% frente aos três meses imediatamente anteriores. É o sétimo resultado negativo nessa comparação e prova que a recessão continua. E em relação ao mesmo período do ano passado, caiu 2,9%.

Entre os dados que preocupam mais está a queda da taxa de investimentos, a chamada formação bruta de capital fixo. Ela recuou 3,1% no terceiro trimestre e ficou em apenas 16,5%. Ela é fundamental para o crescimento da economia e seria bom que ficasse pelo menos acima de 20%. Envolve compra de máquinas, equipamentos e a construção civil, que está sofrendo mais porque o crédito está muito caro.A continuidade da recessão quando já se esperava uma retomada, mesmo leve, requer medidas para mudar esse rumo.

Na lista de mudanças considerada necessárias pelos economistas que analisam a macroeconomia estão maior intensidade do ajuste fiscal, incluindo até alta da carga tributária, e redução dos juros básicos para desafogar um pouco o crédito.

 

Via Estela Benetti