O avanço no Congresso Nacional da Medida Provisória 1.031/2021, que visa permitir a privatização da Eletrobras, com aprovação na Câmara dos Deputados quinta-feira e encaminhamento para o Senado, vem causando uma série de preocupações, inclusive no setor privado, sempre favorável à redução da presença estatal na economia. O sistema Eletrobras responde por cerca de 30% da geração de energia no Brasil. Em Santa Catarina, estado que conta com forte presença da estatal brasileira por meio da CGT Eletrosul, sediada em Florianópolis, os alertas e críticas vêm de diversos lados.

Diante da projeção da Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), de que os preços das tarifas podem subir de 10% a 20%, o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), Mario Cezar Aguiar, diz que a sociedade não suporta mais alta no custo da energia. A expectativa é de que o projeto seja alterado e seja encontrada solução sem alta de tarifas.