Apesar de ser um dos Estados menos atingidos pela crise econômica, Santa Catarina começou a sentir mais os efeitos negativos da recessão técnica oficializada ontem pelo IBGE, com queda de 1,9% no PIB do segundo trimestre. Os principais indicadores econômicos do Estado foram negativos no período, mas um que sintetizou a piora do quadro foi o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), considerado uma prévia do PIB. Para SC, ele foi positivo no primeiro trimestre, mas negativo nos três meses do segundo trimestre (- 0,15 em abril; – 0,38 em maio e – 0,75 em junho).

Com economia diversificada e uma ajuda do dólar alto, o Estado deverá seguir com índices melhores do que a média nacional, mas o que preocupa é a falta de rumo para a economia nacional. São muitos os problemas, mas o governo de Dilma Rousseff ajudaria se não tentasse elevar a carga tributária, cortasse mais gastos públicos correntes e criasse condições efetivas para a volta dos investimentos nacionais e internacionais.

Mesmo com as projeções de que a economia ainda vai piorar, SC poderá seguir com desempenho acima da média com o impulso cambial. O dólar alto vai permitir elevar as exportações e reduzir as importações. Isso aquecerá um pouco a indústria estadual.

 

Via Clic RBS – Blog Estela Benetti