A nova agenda econômica deve ser divulgada logo depois da aprovação da Nova Previdência na Câmara

O ministro da Economia Paulo Guedes nunca foi unanimidade no mercado financeiro. Os céticos, no começo minoria, duvidavam de seu sucesso em Brasília. Mas ele acaba de completar seis meses no cargo.

De um lado, Guedes desafiou previsões catastrofistas e está prestes a obter na Câmara uma vitória no mínimo parcial, com a aprovação da reforma da Previdência. De outro, também frustrou os crédulos: as expectativas otimistas para a economia se dissolveram. Em vez de crescimento de quase 3% em 2019, o próprio governo já fala em mero 0,8%.

Agora, junto a sua equipe, prepara a nova agenda econômica que deve ser anunciada após a aprovação da reforma da Previdência.

Os principais intens são: a reforma tributária, que quer fundir num único imposto quatro tributos federais (IPI, PIS, Cofins e CSLL) e a contribuição das empresas sobre a folha de pagamento; um pacto federativo, no qual a ideia é desvincular totalmente as despesas da União e transferir recursos a estados e municípios, eliminando despesas obrigatórias e devolvendo a gestão e a responsabilidade a prefeitos e governadores; a desburocratização, elevando a posição do Brasil no ranking Doing Business, do Banco Mundial, que avalia o ambiente de negócios; e, é claro, privatizações e desinvestimentos, que incluem a ideia de tirar gradualmente os bancos públicos do mercado de crédito.

Leia a matéria completa sobre os próximos passos da agenda de Paulo Guedes na reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
“A agenda do ministro da Economia para tentar tirar o país da crise”

Fonte: Época – Via Fenafisco