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As duas primeiras reuniões do governador eleito Carlos Moisés da Silva com o governador Eduardo Pinho Moreira indicaram que a prioridade está no levantamento completo dos dados sobre a situação financeira do Estado, comportamento da receita e o comprometimento das despesas. No primeiro encontro de Moisés com Moreira, a portas fechadas, o governador eleito quis saber dos principais desafios na área financeira, as bombas judiciais bilionárias que explodirão em 2019,  a situação da folha de pessoal, os atrasos milionários com fornecedores e o que poderá ser cortado no enxugamento da máquina.

No segundo, já com a presença do secretário da Fazenda, Paulo Eli, e a diretora do Tesouro, Michele Roncalio, o novo governador e cinco assessores debruçaram-se com Moreira sobre o computador para análises de maior profundidade sobre a situação financeira. Esta reunião foi considerada produtiva. Moisés fixou-se mais na estrutura para identificar o que pode ser cortado e os cargos comissionados que não precisam ser ocupados para viabilizar economia.

A principal preocupação nos meios políticos está justamente na área financeira. A Secretaria da Fazenda tem hoje o melhor quadro técnico do funcionalismo público. A escolha do novo secretário representará uma forte sinalização sobre a nova gestão. Há quem defenda a permanência do secretário Paulo Eli, do quadro da fiscalização.

O futuro governador quer primeiro definir estrutura para depois anunciar os nomes da equipe. Hoje, ele se reúne na Secretaria da Administração.

Via NSCTotal – Coluna Moacir Pereira