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Nos primeiros três meses do ano, 88,2% dos catarinenses empregados no setor privado tinham a carteira de trabalho assinada, o maior percentual do país. Consequentemente, a taxa de informalidade se manteve a menor entre as unidades da Federação, totalizando 1 milhão e 14 mil pessoas, 26,1% das 3,9 milhões de pessoas ocupadas. Os dados do primeiro trimestre foram divulgados nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Santa Catarina também registrou a segunda menor taxa de desocupação do país (3,8%), atrás apenas de Rondônia (3,2%) e abaixo da média nacional, de 8,8%. A taxa de desocupação é a razão entre as pessoas desocupadas e as pessoas que estão na força de trabalho. Além disso, número de trabalhadores informais diminuiu 1,8% em relação ao 4º trimestre de 2022.

Além disso, o Santa Catarina alcançou o segundo maior nível de ocupação entre as 27 unidades da Federação, 64,3%. Mato Grosso do Sul ficou em primeiro com 64,4%.

O governador Jorginho Mello destaca que o resultado demonstra a força da cadeia produtiva catarinense que, embora esteja enfrentando as mesmas dificuldades dos outros estados, vem se mostrando uma região diferenciada. “Sabemos a importância da manutenção do emprego. O trabalho representa a dignidade das famílias. Agora o nosso papel é facilitar a vida do empreendedor, para que ele invista, a empresa dele cresça e isso gere ainda mais empregos”, destaca o governador

Para o secretário da indústria, do comércio e do serviço, Silvio Dreveck, a economia é forte e diversificada. “Cada região contribui à sua maneira, mas os empregos estão sendo criados em todos os lados. Nessa semana, temos quase 6 mil vagas de trabalho em aberto no Sine. Isso é um sinal do dinamismo de Santa Catarina. O Governo está atuando para atrair cada vez mais investidores, oferecendo segurança jurídica para que eles possam prosperar, trazendo mais riquezas e desenvolvimento”, avalia.

SC tem a menor proporção de desalentados 

Os desalentados são pessoas fora da força de trabalho, que estavam disponíveis para assumir uma vaga, mas não tomaram providência para conseguir trabalho. O percentual de pessoas desalentadas (0,3%) no 1º trimestre do ano se manteve o menor entre as Unidades da Federação, com percentual menor que o do 4º trimestre de 2022 (0,4%) e com  6 mil pessoas desalentadas a menos.

População ocupada por atividades econômicas

A atividade de Alojamento e alimentação (13,7%) teve o maior crescimento percentual de pessoas ocupadas no 1º trimestre, com 19 mil pessoas a mais que no anterior. Também avançou a atividade de Transporte, armazenagem e correio (0,9%), com 2 mil pessoas a mais que no 4º trimestre de 2022.

Trabalho por conta própria 

Cerca de 24,4% da população ocupada em Santa Catarina no 1º trimestre de 2023 era formada por pessoas que trabalhavam por conta própria. Isso quer dizer que das 3,9 milhões de pessoas ocupadas, cerca de 948 mil trabalhavam por conta própria. O trabalhador por conta própria é aquele que trabalha em seu próprio negócio ou empresa, sozinho ou com sócio, sem ter empregado e contando ou não com a ajuda de trabalhador não remunerado.

Rendimento médio mensal 

O rendimento médio real recebido de todos os trabalhos no 1º trimestre de 2023 em Santa Catarina foi de R$ 3.198. O Estado é o quarto maior do país, atrás do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.

Via ACN