Governador de Santa Catarina está preocupado com a tendência de arrecadação, que mantém a queda, e atuará, mais uma vez, no custeio

O comportamento da arrecadação do Estado, em queda quando o desempenho de junho, apenas 3,02%, tende a se repetir em julho, embora não consolidado os números do mês atual, acenderam, mais uma vez, o sinal de alerta na administração estadual. Depois de uma arrecadação menor em 6% no primeiro quadrimestre em relação ao ano passado, a tendência preocupa o governador Raimundo Colombo, que chegou a tratar do assunto, ontem, por telefone, em contato com o governador do vizinho Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), envolvido em uma crise sem precedentes com reflexo no atraso de salários dos servidores gaúchos e no pagamento a fornecedores.

É justamente esta a prioridade de Colombo, conter gastos para garantir que serviços públicos, salários e os compromissos com empresas que prestam serviços ao governo não atrasem. Colombo e Sartori ainda comemoraram a vitória da renegociação da dívida dos estados com a União, que congelou, por seis meses, o pagamento dos juros que auxiliam no custeio, um protagonismo do governo catarinense que teve efeito positivo às outras unidades da federação.

Em meio a um quadro preocupante, o governador catarinense sancionou ontem a criação do Fundo de Apoio aos Hospitais Filantrópicos, que também beneficiará o Cepon, o Hemosc e os Hospitais Municipais. A ajuda às instituições virá com as sobras do duodécimo e antecipação dos créditos de contribuintes com o fisco.

Via ND – Coluna Roberto Azavedo