Salas de aula Betina Humeres NSC BD 1

O Índice de Custo de Vida (ICV) calculado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) mostra que em fevereiro a inflação subiu 0,72%, exatamente igual a variação registrada no mês anterior, janeiro. Quem impactou em mais da metade desse custo maior foi o grupo de educação, que subiu 6,14% no mês. Assim, a inflação acumulada em 2023 chegou a 1,45% e a variação dos últimos 12 meses ficou em 4,36%.

Com reajustes sempre no início do ano letivo, a maior alta, de 8,98%, ocorreu nas mensalidades escolares, incluindo instituições de primeiro e segundo grau e universidades. Os pré-vestibulares elevaram mensalidades em 6,9% enquanto os cursos não regulares subiram 2,7%.

A maioria dessas altas na educação superou a inflação de Florianópolis em 2022, que ficou em 4,61% e, também, a inflação oficial do Brasil, o IPCA, que subiu 5,79% no ano passado. Os custos de materiais escolares também pesaram, mas menos, porque subiram 4%.

O grupo de alimentação, que normalmente pressiona preços, ficou estável, com a leve alta de 0,30%. As maiores variações foram nos supermercados em 0,48%, apesar de produtos muito consumidos terem tido redução de preços como o tomate (-9,6%), batata inglesa (-7,5%) e cebola (-6%). As frutas tiveram alta de 2,46%. Refeições fora de casa tiveram preços estáveis.

Dos grupos pesquisados pela Udesc, somente  transportes e habitação tiveram queda. O de transportes, que causou inflação alta vários meses no ano passado, recuou -0,29% em fevereiro. Isso porque o preço médio da gasolina caiu -1,7% enquanto os combustíveis, em média, caíram -1,20% no mês. O grupo de habitação recuou -0,18%.

Dos demais grupos pesquisados para o IVC da Udesc-Esag, tiveram alta vestuário (0,43%), artigos de residência (0,92%), saúde e cuidados pessoais (0,57%), despesas pessoais (1,13%) e comunicação (2,53%).

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti