Fisco forte, estado pujante

No dia 22 de outubro, o Sindifisco (Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina) completou 35 anos de trabalho em prol dos auditores fiscais da Fazenda estadual, mas, sobretudo, em benefício do Estado. A entidade teve como primeiro presidente o auditor fiscal José Carneiro, in memoriam. Hoje, a visão de futuro estabelecida por sua diretoria é ser reconhecida como instituição de excelência na representação sindical. Mas não é somente em funções sindicais e trabalhistas que a entidade se restringe. Desempenha ações sociais, participa de estudos e trabalhos na área tributária, acompanha os processos de reforma tributária e previdenciária, desenvolvidos em nível estadual e federal. O atual presidente da entidade, auditor fiscal José Farenzena, tem desenvolvido um trabalho importante com sua diretoria em prol da arrecadação dos auditores, que tem como princípio fiscalizar os tributos estaduais. A função social do tributo arrecadado é a responsável por viabilizar recursos para a educação, saúde e segurança, entre outros segmentos.

Time aguerrido
Gostaria de parabenizar a todas as diretorias e o corpo de auditores fiscais que, no passar destes anos, prestaram serviços voluntários à entidade, colaborando para seu crescimento. Registra-se, em especial, o reduzido quadro de funcionários nas pessoas de Clarissa Costa e Simone Silva, que prestam apoio administrativo, entre outros. Celebrando a data, o sindicato lançou uma campanha institucional, denominada “Uma história a favor de Santa Catarina”, cujo objetivo é apresentar à sociedade as principais atividades do fisco em SC, a partir de ações que aliam fiscalização, inovação, transparência e trabalho responsável, impactando na qualidade de vida dos catarinenses.

Legado na mídia
Durante o mês de outubro, foram veiculadas peças publicitárias em emissora de rádio e em portais na internet de relevância no Estado. As mensagens estarão nos canais de comunicação do sindicato e nas redes sociais. A ideia foi reforçar mais segurança jurídica para os empreendedores e que a presença de um fisco forte contribui para um Estado pujante.

Devo não nego
A partir do momento em que cidadãos têm acesso aos devedores, pessoas jurídicas de reconhecida materialidade das suas operações, o queijo cai e os comentários saem da área restrita para, literalmente, a dos botecos. Os questionamentos; e a empresa tal não aparece na relação? E por aí vai. Na verdade, ainda que os longínquos recantos fiquem sabendo dessas empresas tidas como prósperas, caem na vala do cidadão comum que, muitas vezes, escolhe entre o almoço e o jantar, pois aos dois faltará dinheiro. Seria a mesma situação ou estariam esses contribuintes burlando o fisco, “aplicando” em outras frentes, até que os poderes constituídos façam valer as leis? Enquanto isso e empurrando com a barriga, “devo não nego…”.

IPVA monitorado Bem à moda Vampeta, ex-jogador do Flamengo à época passando por dificuldades financeiras, atrasava salários. “Enquanto eles fingem que me pagam, eu finjo que jogo”. Não é bem assim, mas, na verdade, os espertalhões que vivem burlando o fisco e polícia, com seus veículos sem o devido pagamento dos tributos, devem ficar atentos, pois, de um momento para o outro, poderão ser interceptados, com a impossibilidade de transitar. Aplicativos oficiais permitem o controle dos irregulares. Na gíria “manezês”, não escapa nada.

Refletindo
“A felicidade está onde reina a paz”. Uma ótima semana!

Por Pedro Hermínio Maria – Auditor Fiscal aposentado da Receita Estadual de SC

“Este é um artigo de opinião, cujo teor é de inteira responsabilidade do autor, e não expressa necessariamente a opinião desta entidade, não sendo, portanto, por ela endossado.”