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Declaração foi dada em entrevista a uma rádio de São José do Rio Preto
A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta sexta-feira que a crise mundial pode afetar a economia brasileira, mas afirmou que o governo federal tem trabalhado para evitar que o cenário global contamine a atividade econômica nacional.
Em entrevista concedida à Rádio Metrópole AM, de São José do Rio Preto (SP), a mandatária ressaltou que o País não é imune à turbulência global e admitiu haver dificuldades no processo de enfrentamento dos efeitos da desaceleração mundial.

  • O que nós estamos tentando neste ano é nem entrar (na crise), é parar ela na porta. É difícil? É difícil, nós não somos imunes, uma ilha.
    Dilma lembrou que, em 2009, a economia brasileira sofreu os reflexos da crise financeira mundial, agravada pela quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008.
  • É óbvio que (a crise) tem efeito. Em 2009, nós tomamos todas as medidas. O Brasil entrou na crise, tanto que nós tivemos uma queda no PIB (Produto Interno Bruto). Mas logo em seguida entramos no ano de 2009 e saímos (da crise) em 2010 — afirmou.
  • É importante garantir que neste momento nós consigamos conter os efeitos perversos de uma crise que não fomos nós que criamos e que pode atingir o Brasil — disse.

A presidente ainda defendeu como um dos mecanismos para o País resistir aos efeitos da atual crise mundial o aumento do emprego.
Nesta sexta, Dilma esteve no loteamento Parque Residencial Nova Esperança, em São José do Rio Preto, para a entrega de 1.993 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. O investimento, de acordo com o Ministério das Cidades, é de R$ 87,28 milhões e as moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600. Também participou da cerimônia o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (SP), e autoridades da região.

Fonte: Agência Estado