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Há consenso dentro do G20 na avaliação sobre a situação econômica global, mas não dá para dizer o mesmo a respeito do plano do Brasil de aumentar impostos dos bilionários. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reconhece que o tema apenas “nasce hoje e deve frutificar”.

“Temos visto mudanças climáticas, e o mundo precisa se coordenar. Um dos consensos é que o mundo precisa se financiar”, disse o número 2 da Fazenda aos jornalistas que acompanham a reunião financeira das 20 maiores economias do mundo no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

O secretário indicou que o consenso mora na avaliação de que as mudanças climáticas exigirão financiamento, mas a fonte de recursos pode ser um entrave.

Durigan lembrou que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) já trabalha em duas iniciativas para aumentar a taxação: uma para as empresas de tecnologia e outra para as demais grandes corporações. “É possível pensar num terceiro pilar, com a governança complexa, que olhe para renda, ganho de capital e herança”.

“Esse tipo de debate que nasce hoje, dessa proposta (do Brasil), deve frutificar e gerar diálogos. Claro que pode ter reação”, reconheceu.

O secretário mencionou aos jornalistas que, por enquanto, países europeus já demonstraram apoio, em linhas gerais, à proposta brasileira. A França foi o único país que, publicamente, já demonstrou apoio.

Via CNN Brasil