dia do estudante

Alta em aluguéis e em alimenação também pressionaram o custo de vida

Pressionada principalmente pelos reajustes das mensalidades de instituições de ensino privado, a inflação de Florianópolis em fevereiro teve alta de 0,59%. A variação foi menor que a do mesmo mês do ano passado, quando subiu 0,72%, mas maior do que a do mês anterior, janeiro, que ficou em 0,55%.

Outros grupos que também pressionaram a inflação foram os de habitação e alimentos. Com isso, a inflação acumulada dos últimos 12 meses ficou em 4,92% e a deste ano, em 1,14%. O índice, que inclui 297 preços, é calculado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc Esag).

O grupo Educação teve alta de 5,03% em fevereiro. O que puxou para cima foram as mensalidades escolares em todos os tipos de instituição. A educação infantil subiu 10,5%, ensino fundamental 8,2%, ensino médio 9,9% e educação superior 5,9%. E os cursos pré-vestibulares subiram 16,3%.  

Preços do grupo Habitação subiram 0,95% mês passado. As maiores altas foram nos aluguéis e taxas (1,36%) porque o custo médio do aluguel em Florianópolis subiu 1,2% no mês. E as taxas de condomínio avançaram 2,8%. Além disso, os reparos subiram 1,36%.

O grupo de Alimentos e Bebidas, o que mais pesa no custo de vida (21,59%), teve alta de 1,01%, inferior aos 1,4% do mês anterior. A pressão maior veio do grupo de hortifruti. As maiores altas foram nos preços da batata inglesa, que subiu 25,4%, beterraba 25%, cebola 20,8%, abacaxi 12,1%, laranja 11,6%, banana branca 11% e maçã 6,8%. O tomate teve a maior queda, -18,1%).

O grupo de proteínas, que inclui carnes, leite e derivados, que pesa mais no bolso, também subiu. As carnes tiveram alta média de 1,69%, aves e ovos 1,15%, leite e derivados 0,56% e enlatados, 0,66%.  Alimentos em feiras e supermercados subiram 1,7% e refeições fora de casa tiveram preços estáveis.

Outros grupos pesquisados pela Udesc que tiveram alta em fevereiro foram os de Artigos de residência (1,2%), Vestuário (0,4%) e transportes (0,2%). Tiveram queda de preços os grupos de Saúde e cuidados pessoais (-0,1%), e despesas pessoais (-0,8%). Os preços de serviços de comunicação não tiveram variações.  

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti