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A iniciativa do Governo do Estado de modernizar o Prodec foi elogiada por lideranças da indústria e do setor de tecnologia presentes no ato na FIESC. O Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec) foi criado em 1988 e tem como finalidade conceder incentivo à implantação ou expansão de empreendimentos industriais que vierem a produzir e gerar emprego e renda no Estado.

“O Prodec é um importante instrumento de desenvolvimento para Santa Catarina e a sua modernização é bem-vinda pela indústria. Contemplar iniciativas ligadas à neoindustrialização e à agenda ESG é fundamental para apoiar as empresas nesse novo ciclo econômico, que vai exigir muito investimento”, ressaltou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

São oito mudanças no programa. Uma trata dos critérios de descontos, que incluem as premissas ESG. Será criada uma nova matriz de pontuação ESG, voltada aos municípios com IDH baixo. Há também a possibilidade de obter juro zero se um projeto tiver mais de 30% do seu valor aplicado em inovação.

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Responsável por cerca de 6% do PIB catarinense, o setor de tecnologia comemorou nesta sexta-feira o anúncio da modernização do Prodec. De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Tecnologia, Iomani Engelmann, a iniciativa do Executivo estadual pode significar um investimento de até R$ 300 milhões na economia do estado. O dirigente também defendeu o legado do programa, que completa 35 anos em 2023.

“Esse instrumento está sendo revitalizado num excelente momento para o ecossistema de tecnologia, que pode ser impulsionado com essa adaptação. As empresas poderão investir em capacitação com o novo PRODEC. Esperamos injetar cerca de R$ 300 milhões na economia catarinense com essa adaptação”, afirmou o presidente da ACATE, Iomani Engelmann.

Pelas mudanças anunciadas pelo governador Jorginho Mello, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) e a ACATE passam a fazer parte do Comitê Técnico do Prodec. De acordo com o vice-presidente de Relacionamento da ACATE, Diego Brites Ramos, um dos grandes benefícios será o aumento do investimento em capital humano.

“Com a modernização do programa, o Estado passa a apoiar projetos que tenham como base o desenvolvimento sustentável e a inovação. Esse movimento vai ao encontro das demandas da economia dos tempos atuais. Em uma sociedade cada vez mais digitalizada, a tecnologia se tornou um vetor transversal para o aumento da competitividade de todos os demais setores, como indústria e agronegócios. A expectativa é que programas de inovação possam ser financiados por meio do Prodec, incluindo a formação de capital humano”, enfatizou.

Via ACN