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O Brasil é o país com natureza mais preservada e detentor da maior diversidade do Planeta. Mas neste 5 de junho de 2020, quando se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente, tem muito a lamentar. As razões são as falhas na preservação ambiental, especialmente na Amazônia, que estão prejudicando a imagem do país no exterior. O principal responsável é o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O setor produtivo catarinense, que desenvolve uma das economias mais diversificadas do Brasil, tem interesse em exportar para o mundo. É forte no agronegócio, na indústria, comércio e serviços. Mas manifestações de parlamentares da Europa e EUA podem derrubar, mais uma vez, o sonho de fechar acordos comerciais com esses mercados.

Parlamentares da Áustria e da Holanda se posicionaram contra o acordo Mercosul-União Europeia, negociado desde 1999, portanto há mais de duas décadas. O motivo é a destruição da Amazônia por meio de desmatamentos crescentes, vigiados pelo mundo por satélites. Deputados americanos também se posicionaram contra o início das negociações de acordo entre os Estados Unidos e o Brasil devido à destruição da Amazônia e desrespeito aos Direitos Humanos.

Nos governos de Lula e Dilma, os acordos não avançaram porque o interesse maior era negociar com outras regiões do mundo, especialmente a Ásia. Com as propostas liberais da equipe econômica de Jair Bolsonaro, muitas empresas catarinenses voltaram a ter esperança com o acordo Mercosul-União Europeia e os EUA.

Mas só que a sucessão de erros e discursos nada diplomáticos têm afastado essas oportunidades. Vale lembrar que o mercado americano, maior do mundo, era o maior destino das exportações de SC. Por diversos anos, respondia por 30% do faturamento do Estado com vendas externas. Agora, está em 14% ou 15% enquanto a China lidera com mais de 15%.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti