A decisão do presidente Michel Temer de delegar para Estados e municípios a elaboração de leis para a reforma da Previdência estadual e municipal tirou a paz de governadores e prefeitos, que esperavam uma decisão nacional. O governador Raimundo Colombo estava pensando em deixar para o próximo governador definir a idade mínima, já que ele fez os outros ajustes. Mas a União pretende exigir essas aprovações em seis meses. Pelos déficits enfrentados, a mudança tem que ser rápida e eficaz mesmo.

Insustentável
Estudo feito pelo Ipea e divulgado o ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que 22 Estados e o Distrito Federal estão com Previdência deficitária. Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul já gastam 20% da receita com Previdência, uma situação insustentável. O rombo do setor nos Estados subiu de R$ 49 bilhões em 2009 para R$ 77 bilhões em 2015. Somente Estados novos e pequenos como Tocantins, Rondônia, Roraima e Amapá estão no azul.

 

Via DC – Coluna Estela Benetti