Ao falar no encerramento da Jornada de Inovação e Competitividade da Indústria, na sexta feira,antes do pronunciamento do governador Raimundo Colombo, o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc),Glauco José Côrte apresentou sete medidas que a indústria catarinense considera fundamentais para tirar o Brasil da crise.

Em primeiro lugar,colocou a sustentabilidade fiscal,sem aumento da já exorbitante carga tributária, com controle e qualificação dos dispêndios;em segundo, segurança jurídica nas relações de trabalho; e, em terceiro, defendeu ampliação do prazo de recolhimento de tributos, ajustando-os às práticas comerciais e reduzindo, assim,a necessidade de capital de giro das empresas. Esse é um pleito importante, porque, muitas vezes, o empresário tem que pagar o tributo antecipadamente sem saber se vai vender aquela mercadoria. Essa mudança na arrecadação, também ajudaria na oferta de capital de giro.

– É o caso, inicialmente, do PIS-Cofins e do IPI. Temos que ter a coragem de proclamar que o governo é que tem que se ajustar à realidade em que as empresas operam – cobrou Côrte.

As sete ações defendidas pela Fiesc para melhorar o ambiente de negócios e tirar o Brasil da crise:

1.Garantir a sustentabilidade fiscal, sem aumento da já exorbitante carga tributária, antes, pelo controle e qualificação dos seus dispêndios.

2.Assegurar a segurança jurídica nas relações de trabalho, com valorização das negociações coletivas.

3.Ampliar o prazo de recolhimento de tributos,ajustando-os às práticas comerciais e reduzindo, assim, as necessidades de capital de giro das empresas. É o caso, inicialmente, do PIS-Cofins e do IPI. Temos que ter a coragem de proclamar que governo é que tem que se ajustar à realidade em que as empresas operam e não estas às demandas quase sempre abusivas do governo.

4.Acelerar o processo de concessões ao setor privado na infraestrutura.

5.Priorizar as exportações, com prioridade para os acordos bilaterais,como defendido nesta semana pelo ministro Serra, abandonando o modelo que isolou o País.

6.Sustar a imposição de novas obrigações acessórias às empresas e desenvolver um programa de simplificação e redução da burocracia, sobretudo nas áreas tributária e de licenciamentos.

7.Regularizar as condições de crédito das empresas, melhorando as condições de acesso, sistema de garantias e custo. O atual nível de juros inibe e onera as atividades do setor produtivo.

 

Via DC – Coluna Estela Benetti