O que mais chamou atenção no anúncio, nesta segunda-feira (03), da nova estrutura de governo e dos quatro secretários divulgados foi o fato de que não é tão simples “mudar tudo que está aí”, como afirmava na campanha o então candidato Jair Bolsonaro. O colega e colunista político Upiara Boschi lembrou o que o então candidato Comandante Moisés falava durante a campanha. O ex-bombeiro era o “candidato da mudança”, “não da meia mudança”. Dos quatro nomes confirmados (dois deles antecipados pela coluna nesta segunda-feira), dois são ligados ao MDB e representam a continuidade. O dono do cofre, inclusive: Paulo Eli (Fazenda) e Leandro Lima (Administração Prisional). Existem várias interpretações para isso. A ausência de quadros no PSL para funções de suma importância e que requerem experiência e conhecimento técnico, afinidade construída durante a transição, reconhecimento do trabalho realizado e construção de governabilidade na Alesc.

Sem perguntas

O governador eleito Carlos Moisés da Silva comunicou a estrutura de governo, a redução de 15 para 10 secretarias (também antecipado pela coluna nesta segunda-feira), os nomes de quatro secretários e saiu para um compromisso pré-agendado na defesa civil. Lamenta-se o fato de os jornalistas não conseguirem fazer perguntas diretamente ao governador eleito.

Via NSCTotal – Coluna Moacir Pereira – Por Renato Igor