Santa Catarina foi um dos últimos Estados do Brasil a entrar em recessão. Enquanto muitos amargavam dificuldades ainda em 2014, a crise pesou aqui em 2015 e neste ano. Mas o governo do Estado divulgou que nos últimos 12 meses o Produto Interno Bruto (PIB) estimado do Estado derreteu, com uma queda de 5,2% frente a meses anteriores. A estimativa para o Brasil, feita pelo IBCr do Banco Central foi ainda pior, de uma retração de 5,6%.

Mas como blindar mais a economia de um Estado para enfrentar com menos dores as crises? Regiões do mundo com economias mais sólidas mostram que isso é possível oferecendo produtos inovadores e necessários para um grande número de pessoas. Isso passa muito por soluções de ponta nas áreas de tecnologia da informação, produtos e serviços inovadores e eficazes voltados à saúde, e alimentos de qualidade, entre outros.

Muito do desempenho positivo de SC em 2014, com liderança na oferta de emprego, deve-se ao agronegócio competitivo, ao mais diversificado parque fabril do Brasil, comércio e serviços de qualidade, incluindo o turismo e a estrutura logística portuária. Mas é possível se blindar ainda mais com novas soluções inovadoras e atuação no mercado global. Um dos maiores desafios é realmente oferecer um ensino fundamental de alta qualidade para todas as crianças, melhorar todo o sistema de aprendizado e fazer com que os demais catarinenses que já trabalham, também estudem para aprimorar suas competências. O Estado tem potencial para isso, mas avança devagar.

 

Via DC – Coluna Estela Benetti