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O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina em 2019 somou R$ 323,26 bilhões e teve crescimento de 3,8% em relação ao do ano anterior. O Estado manteve a posição de 6º maior PIB em valores correntes do país e registrou alta acima da média nacional do ano, que ficou em 1,2%. As maiores expansões foram alcançadas pelo Tocantins (5,2%), Mato Grosso (4,1%), Roraima (3,8%) e SC (3,8%). Os dados, divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contaram com a colaboração do governo de SC na apuração, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE).

Considerando o desempenho dos setores econômicos, os serviços tiveram alta de 4,3%, a maior varação em volume em 2019; a indústria cresceu 2%, menos do que no ano anterior quando avançou 3,3%; e a agropecuária recuou -1,2%, sendo a única com retração no ano, embora com queda menor que a de 2018 (-4,3%).

Com esses resultados, os serviços avançaram em participação no PIB, chegando a 67,8%; a indústria respondeu por 26,6% do valor adicionado e a agropecuária, por 5,7%.

Em valores correntes, o ranking dos seis maiores PIBs estaduais do Brasil foi integrado por São Paulo (R$ 2.348,3 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 779,9 bilhões), Minas Gerais (R$ 651,9 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 482,5 bilhões), Paraná (R$ 466,4 bilhões) e Santa Catarina (R$ 323,3 bilhões). A soma dos PIBs do país, em 2019, totalizou R$ 7,389 trilhões.

Outro destaque dos dados regionais de 2019 foi de que Santa Catarina teve o maior avanço do país no PIB regional no período de 2002 a 2019, passando de 3,7% para 4,4%. No acumulado desses 18 anos, SC teve crescimento de 53,4% em volume, o que indica um crescimento médio de 2,5% ao ano.

Participação de impostos é a maior

Segundo o IBGE, SC registrou em 2019 a maior participação de impostos sobre o total do PIB, de 18,4%, somando R$ 59,5 bilhões. A média nacional ficou em 15,2%. Considerando a renda, a remuneração de trabalhadores ficou com R$ 141 bilhões de um total de quase R$ 300 bilhões (43,6%) e o excedente operacional bruto e rendimentos (parte das empresas) chegou a R$ 122,8 bilhões (38%).

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti