A queda de menos 0,8% na produção industrial em março deste ano, comparativamente ao mês de fevereiro, na série livre de ajuste sazonal – divulgada na semana passada – reflete retração na produção do parque fabril brasileiro em cinco dos 14 locais pesquisados.

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o decréscimo mais acentuado ocorreu nos seguintes estados: Ceará, com queda de 3,1%; Minas Gerais, que registrou decréscimo de 2,5%;  Paraná, com recuo de 2,3%; e, Pernambuco, com queda de 2,2%. Principal parque industrial do país, São Paulo completou o conjunto de locais com índices negativos em março de 2015, com retração de 0,8%.

Entre os estados que apresentaram resultados positivos, o maior crescimento foi o registrado pela Bahia, de 22,1%. Segundo o IBGE, a expansão da Bahia foi “atípica”,  revertendo quadro de três meses consecutivos de queda na produção. No período, o estado acumulou perda de 21,9%.

A Região Nordeste cresceu 8,1%. Os estados do Rio de Janeiro (4,8%) e do Pará (3,2%) também apresentaram avanços acentuados. Com crescimento menos expressivo aparecem o Espírito Santo (1,2%), Rio Grande do Sul (1,1%), Goiás (0,7%), Amazonas (0,5%) e Santa Catarina (0,3%).

Na comparação do primeiro trimestre do ano comparativamente ao mesmo período do ano passado, a produção industrial apresentou resultados negativos em 11 de 15 locais pesquisados. A maior retração ocorreu no Amazonas: 17,8%; na Bahia, houve queda de 12,5%; no Paraná, a indústria caiu 10,5%); e, no Rio Grande do Sul, houve declínio de 8,8%).  Completaram os locais com queda na produção industrial, os seguintes estados: Minas Gerais (-8,0%), Santa Catarina (-7%), Rio de Janeiro (-6,3%), Ceará (-5,9%), São Paulo (-5,4%) e Goiás (-0,8%).

 

Via Agência Brasil