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Após muita espera por parte do setor produtivo e também do governo catarinense, a Receita Federal publicou nesta terça-feira, no Diário Oficial da União (DOU), o edital para licitação do Porto Seco de Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste de Santa Catarina. As propostas poderão ser apresentadas até o dia 17 de agosto. A empresa vencedora poderá explorar os serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias e bagagens por prazo de 25 anos.

Lideranças da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) estão confiantes de que essa privatização vai dinamizar o transporte de cargas e a economia de diversos municípios da região. E o governo catarinense, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, tem projeto para incentivar a entrada de cargas terrestres do Mercosul via aduana de Dionísio Cerqueira, com o objetivo de desenvolver mais a região.

Para o diretor de Infraestrutura e Logística da Facisc, Antônio Carlos Guimarães Neto, essa concessão do porto seco deve aumentar o total de cargas que passarão pela região. Segundo ele, pela infraestrutura ineficiente, muitas cargas entravam pela aduana de Foz do Iguaçu para vir até Santa Catarina.

Na opinião de Antônio Guimarães, uma infraestrutura mais ampla e moderna vai facilitar exportações do Estado para a Argentina e Chile. Passam por Dionísio Cerqueira produtos agroindustriais, em especial frutas e pescados, e também itens agroindustriais. Lideranças acreditam também que essa aduana vai motivar melhorias nas rodovias BR-163, BR-282 e BR-470, contribuindo para a atração de investimentos e maior dinamismo econômico na região.

Na avaliação do diretor de Comércio Exterior da Facisc, Volmir Voltolini, o movimento na aduana pode até triplicar. No ano passado, estava numa média de 1,3 mil caminhões por mês. Um equipamento que tem feito falta na aduana é um escaner para cargas. Com a privatização dos serviços, esse item deverá ser incluído. 

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti