Tributos à sociedade

Reconhecer e, ao mesmo tempo, agradecer em nome do governador Jorginho Mello, em vídeo apresentado pelo secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, por ocasião do Dia do Auditor Fiscal, no dia 21 passado, retrata a importância da missão em que a categoria se insere. Num trabalho executado com primor, sem estardalhaço e com resultados que impactam diretamente a vida das pessoas, sem sombra de dúvidas é digno de ser celebrado. Quando há planejamento e foco nas ações, as consequências são previsíveis, e quem lucra é o povo, com escolas de qualidade, hospitais equipados, ambientes seguros e infraestruturas adequadas. Tudo isso só acontece onde prosperam o diálogo franco e o profissionalismo compartilhado, sem espaço para o egocentrismo ou a engenharia manipulada de ocasião para se conquistar resultados.

Na Bíblia
Reconhecida desde 2009 como atividade essencial na Carta Magna e, por aqui, a partir de 2014, numa iniciativa do então deputado estadual e auditor fiscal aposentado Renato Luiz Hinnig, a vinculação da história da humanidade com a arrecadação vem dos primórdios, passando pela era de Cristo, com o personagem bíblico Zaqueu, até os tempos atuais. Tendo como patrono o evangelista São Mateus, os servidores seguem à risca a missão de entregar à sociedade.

Sob controle
Na linha do profissionalismo, em 22 de setembro, quando se comemorou o Dia do Contador, há que se fazer esclarecimentos: o profissional no campo privado é dos mais importantes, principalmente no que se refere às parcerias entre fisco e contribuinte; mediador de conflitos e corresponsável na contraprestação das obrigações tributárias principais e acessórias. De outro lado, os componentes do corpo fazendário, os contadores públicos, que atuam nas operações voltadas ao melhor controle dos valores arrecadados e dos respectivos caminhos de sua aplicação. A esses profissionais, os cumprimentos da coluna.

Transparência
Num emaranhado político, onde as verdades são suplantadas por fake news, as operações contra usurpadores do dinheiro público viram regra. Detentores de poder deveriam se manter isentos e de boca fechada sobre assuntos que não lhes pertencem. Surgem, então, ações como a proposta de blindagem aos ocupantes de cargos legislativos. É o fim da picada? Não! Como a primavera que faz florir a planta no deserto, restabelece-se a ordem, respeitando-se as atribuições. Diante desse contexto obscuro, surge uma boa notícia: o reconhecimento do Portal da Transparência do Estado, em pesquisa da Universidade de São Paulo, em que SC se inclui entre os quatro melhores do país. Capitaneado pela Corregedoria-Geral do Estado, o ranking não pode esmorecer, mas deve avançar cuidando e demonstrando ao povo o que lhe pertence.

Refletindo 
“O que se cultiva em silêncio começa a florescer – sejam afetos, dores ou esperanças”. Feliz primavera e ótima semana!

Por Pedro Hermínio Maria – Auditor Fiscal aposentado da Receita Estadual de SC

“Este é um artigo de opinião, cujo teor é de inteira responsabilidade do autor, e não expressa necessariamente a opinião desta entidade, não sendo, portanto, por ela endossado.”