Dívida crescente

A dívida pública nacional fechou 2017 em R$ 3,53 trilhões, conforme divulgou ontem a Secretaria do Tesouro Nacional, um crescimento de 14% ante 2016. O Tesouro estima que esse valor represente 74,4% do PIB. Para 2018 a meta é que fique entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões,74,8% do PIB. Essa quase estabilidade deve-se em grande parte à perspectiva de devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro. Mesmo assim, o cenário é preocupante, já que a maior parte do aumento do endividamento serve às despesas correntes, em especial as da previdência. 

Polêmica do Banco Mundial

O economista-chefe do Banco Mundial, Paul Romer, deixou o cargo ontem, informou o britânico The Financial Times, após quinze meses de titularidade. Romer esteve no centro de uma polêmica há cerca de duas semanas quando, em uma entrevista ao The Wall Street Journal, falou que o Banco Mundial teria manipulado dados em relatórios de competitividade, que acabaram por prejudicar a colocação do Chile sob o governo de Michelle Bachelet. Depois, voltou atrás e disse em seu blog pessoal que não havia se expressado bem. 

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti